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Pesquisa revela hábitos e tendências dos proprietários de pets brasileiros

Editoria: Vininha F. Carvalho 11/06/2010

A pesquisa encomendada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal) ao Radar Pet tem por objetivo acompanhar hábitos e tendências dos proprietários de pets brasileiros.

A pesquisa inédita com representantes das classes econômicas A, B e C, indica que a posse de animais domésticos ainda está muito relacionada com a faixa etária dos membros da família e com a formação dos lares.

Com base na pesquisa, a população estimada total para as classes A, B e C é de 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos, no Brasil. O cachorro continua sendo o animal de estimação preferido nos lares que possuem cão ou gato, atingindo 79% das escolhas, sendo que o gato é preferido por 10% destas residências. Cães e gatos coexistem em 11% dos lares que têm animais de companhia.

Alguns números ajudaram a desmistificar a idéia de que os membros da classe A preferem gatos, que são preferidos por apenas 9% deste grupo. Os cães são prediletos em 85%, e as duas espécies convivem em 6% dos lares desta classe.

O gato também não é preferido dos solteiros, que – acreditava-se até então – enfrentavam mais desafios para cuidar dos cães. Os felinos são escolhidos por apenas 20% dos solteiros e os cachorros, por 73% destes proprietários. A coexistência está em 7% dos lares de quem vive sozinho. No caso dos casais sem filhos, a preferência por cachorro é ainda maior: 83% contra 6% dos que elegem os gatos.

Ainda nos lares dos casais sem filhos a pesquisa mostra que a penetração de cães e gatos é de 43%. Porém, ao considerar o ciclo de vida dos proprietários como casal com filhos pequenos, de até nove anos, esse número cai para 33%, o que demonstra que os casais preferem não manter animais quando estão com filhos pequenos, devido a preocupações e mitos ligados a segurança e higiene.

A pesquisa ainda aponta que os lares de casais com filhos jovens e adolescentes lideram na presença de cães e gatos com 50%. Esses dados, inclusive, podem auxiliar a melhorar o índice citado acima entre os casais com filhos pequenos, pois é justamente o valor dos animais na relação com as crianças, jovens e adolescentes que explicam a concentração maior de animais nesse ciclo de vida do proprietário. É possível que essas crianças possam se tornar adultos e idosos que prefiram mais ter pets.

Nos lares da terceira idade, nota-se, porém uma queda na presença de cães e gatos, segundo a pesquisa. Isso provavelmente se deve a diversos fatores, desde ao fato de que o animal nesse período está mais velho e morre, até ao fato do filho que morava com os pais ir embora e levar o cão, e ainda ao casal idoso que ficou com o cão do filho que foi morar sozinho, o cão faleceu e não foi reposto.

Diante desse quadro, é também importante realizarmos um trabalho de conscientização da terceira idade para a questão de que os cães são muito benéficos também nesse período de vida. Uma alternativa excelente é a adoção de animais adultos, menos dependentes de seus donos.

Outro dado interessante diz respeito ao tipo de moradia. O cão está em 79% dos proprietários que moram em casa e em 78% dos que vivem em apartamento. No caso do gato, 8% moram em casas e 18% em apartamentos.

Dentre as raças caninas mais apreciadas na hora de adotar um animal de estimação, os animais sem raça definida (SRD) estão em 36% das escolhas, seguidos por poodle (24%), daschund (7%), pinscher (7%), entre outros. No caso dos gatos, os animais SRD representam 77% das respostas, seguidos por siamês (26%), persa (4%), angorá turco (3%) e outras raças.

Outro ponto destacado na pesquisa é o nome mais comum entre cães e gatos. No caso dos felinos, Mimi (3%) e Mel (2%) são os nomes preferidos, seguidos por Kiko, Nino, Belinha, Chiquinha, Fredy, Garfield e Preto (cada um destes aparece em 1% das respostas). Para batizar os cães, os proprietários preferem Mel (3%), Nina (2%), Billy (2%), Bob (2%), Suzi (2%), Princesa (2%) e Rex (1%)