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"A Casa das Setes Mulheres "

Editoria: Vininha F. Carvalho 09/02/2007

Pensei em enviar esta mensagem porque achei engraçado quando um amigo intitulou a minha casa: A casa das sete mulheres, eu já tinha a Brigitta(vira latas filha de um casal também sem raça adotados da rua, que morreram de velhos), estávamos só nós duas, e eu percebi que ela estava melancolica, foi quando apareceu uma pequenina no meu portão, tinha 6 meses, recolhi para fazer-nos companhia, é a Baddi, pura alegria.

Fazendo minha caminhada encontrei uma cachorra velha que pertencia a um vizinho, havia sido atropelada, voltei e avisei o tal vizinho, e pasmem ele me disse que havia jogado fora, porque ela estava prenha e com sarna! Ela estava a mais de 1km da minha casa, fui buscá-la, é a Vittória May, a cria nasceu morta e não havia sarna, eram calosidades nas juntas, ela é branca, e segundo a Veterinária(nossa protetora Drª Flavia Rainha), isso é normal, e está comigo já a 1 ano.

E mais ou menos 1 mês antes do Natal encontrei na minha rua uma caixa com 5 filhotes, que ainda não haviam nem aberto os olhinhos, estava muito quente e prometia uma grande chuva(20/11/06), recolhi, os machos não resisitiram, mas ficaram 3 meninas maravilhosas: Maia , Mel e Morena Baby.

Todo mundo acha loucura, dá muito trabalho, nem ligo, eles não sabem o quanto de alegria e prazer essas 6 criaturinhas me proporcionam. Trabalho, fico boa parte do dia fora, mas consigo administrar bem a alimentação, a limpeza do espaço e os cuidados com todas, e como disse, achei muito engraçado quando contei para um amigo que de presente de Natal ganhei 3 cachorrinhas, e como moro sózinha ele disse: então agora a sua é a "Casa das 7 mulheres", e é mesmo, 7 mulheres muito felizes.

Acho que por enquanto estou fazendo a minha parte, acolhendo e amando estes seres tão iluminados, e quero ressaltar que a Veterinária que me atende, querida Drª Flavia Rainha, sabendo que eu só tenho crianças de 4 patas recolhidas da rua, me patrocina muito, mas muito mesmo, com descontos em consultas, em rações, medicamentos e tudo o que preciso.

É essa a minha estória, e que ninguém diga que não tem condições de adotar um cãozinho, que eu afirmo que é mentira! Se houver amor pelos animais sempre se dá um jeitinho, eu sou a prova viva disso, e olha que cada vez que vou consultar alguma das minhas meninas só recebo elogios, e não deixo de fazer tudo na minha vida, inclusive fazer trabalho voluntário em uma ONG(essa sim, voltada para os ditos...."Humanos").

Fonte: Alda Santos de Oliveira