Editoria: Vininha F. Carvalho 31/05/2006
O “Protetor Ambiental Mirim”, criado em 1999 , por policiais do 13° Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina, em Rio do Sul, e posto em prática pelos integrantes do 7° Pelotão de Polícia de Proteção Ambiental, o projeto tinha como objetivo maior aproximar comunidade e Polícia. Era a resposta a uma solicitação do comandante do batalhão na época, o Tenente-Coronel Antônio Moacir Pereira, e nasceu como Guarda Ambiental Mirim, mudando de nome posteriormente.
De lá para cá, mais de 200 crianças de 12 a 14 anos já se formaram no curso oferecido pelo projeto, gratuitamente, sendo capacitadas a atuar como defensoras ambientais e a participar ativamente da recuperação de áreas degradadas.
Os alunos, escolhidos por intermédio de uma seleção intelectual, também recebem formação em disciplina, ética e moral, transformando-se em parceiros da Polícia Militar.
O curso tem duração de oito meses, com aulas teóricas no quartel e atividades práticas, como caminhadas, plantio de mudas, participação em palestras e em campanhas sociais.
Os selecionados para cada turma, geralmente 30 alunos, não podem deixar de freqüentar o ensino regular, por isso as aulas são em período oposto ao do colégio. É obrigatória, inclusive, a apresentação do boletim bimestralmente.
Os meninos e meninas recebem, também gratuitamente, fardamento completo: boné, camiseta, cinto, calça e coturno, ônibus e alimentação nas viagens. Tudo arcado pelos patrocinadores do projeto.
Desde sua criação, foram plantadas 40 mil mudas nativas; distríbuidas outras 10 mil nos chamados “pedágios ecológicos” e feitas diversas denúncias à Polícia Ambiental por estes fiscais mirins.
Atualmente, o projeto está em processo de institucionalização na Polícia Ambiental de Santa Catarina e, em breve, deverá ser implantado em todos os municípios onde existem sedes deste segmento da PM no estado.
