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Os animais domésticos são suscetíveis as doenças oftálmicas e sua incidência é muito freqüente.

Editoria: Vininha F. Carvalho 14/10/2011

Como na medicina humana, a oftalmologia já está entre uma das especialidades da área veterinária. Cães, gatos, pássaros, pequenos roedores, enfim, todos os animais domésticos são suscetíveis as doenças oftálmicas e sua incidência é muito freqüente.

As causas dessas doenças são as mais diversas, desde simples alergias até mesmo traumas e acidentes, doenças causadas por características genéticas hereditárias - especialmente em animais de raça pura – ou causas relacionadas a alterações sistêmicas, como cinomose, diabetes ou toxoplasmose.

Os sintomas mais comuns e rapidamente percebidos pelos donos dos animais são olhos vermelhos, presença de secreções oculares (podem ser secreções límpidas ou purulentas), inchaço, falta de pêlos ou penas nas pálpebras e/ou ao redor delas, sensibilidade exacerbada à luz e presença de ferimentos (normalmente secundários e causados pelos próprios animais ao tentar coçar ou proteger os olhos do desconforto causado pela doença).

O diagnóstico das doenças oftálmicas é feito pelo médico veterinário baseando-se principalmente em informações relatadas pelo dono do animal e pelo exame geral e oftálmico do paciente.

Dentre as doenças oftálmicas, a catarata, passível de tratamento cirúrgico é uma das principais causas de cegueira entre os cães. Outras doenças comuns incluem úlceras de córnea, ceratoconjuntivite seca, uveíte, glaucoma, doenças na retina e alterações nas pálpebras.

Entre os felinos, prevalecem as uveítes (inflamações intra-oculares) e conjuntivites, na maioria dos casos, secundárias de problemas sistêmicos que precisam ser investigados.

Quanto mais cedo é feito o diagnóstico da doença oftálmica, mais fácil é para se estabelecer o tratamento adequado e maiores são as chances de sucesso na cura do problema.

A dica é estar atento e olhar nos olhos do seu animal de estimação. Mediante qualquer suspeita, procure um médico veterinário de sua confiança para o diagnóstico.



Fonte: Isabella Vincoletto, CRMV SP 23.587, é médica veterinária da Vetnil