Editoria: Vininha F. Carvalho 16/04/2009
Localizado na Fazenda Sertão dos Freires, pertencente ao Grupo Suzano, o Parque das Neblinas , que tem gestão do Instituto Ecofuturo, acaba de transformar parte da sua área em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
O título concedido por resolução da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo se refere a 518 hectares de Mata Atlântica, garantindo que este espaço será preservado para gerações futuras e servindo de referência para a pesquisa científica e ações de educação ambiental.
Paulo Groke, gerente de projetos ambientais do Instituto Ecofuturo, afirma que o título de RPPN só ressalta o trabalho de preservação e restauração desenvolvido no Parque das Neblinas.
“A partir de agora o parque é detentor das principais chancelas que uma reserva privada pode alcançar, pois já havia recebido o título de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 2007, pelo Programa Homem e Biosfera, da UNESCO. Isso reforça nosso compromisso em contribuir para a restauração de um dos biomas mais degradados do território brasileiro”, explica Groke.
A RPPN é uma unidade de conservação em área privada, gravada em caráter de perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Sua criação é um ato voluntário do proprietário, que decide transformar seu terreno, ou de parte dele, em uma RPPN, sem que isto ocasione perda do direito de propriedade.
Com 303 hectares recobertos por vegetação de cerrado muito bem preservada, a Fazenda Entre Rios, localizada no município de Angatuba, em São Paulo, é outra área da Suzano Papel e Celulose que está no processo para receber o título de RPPN.
“Com isso, a Suzano terá RPPNs nos dois principais biomas do estado, tornando patente sua intenção de contribuir com a rede oficial de unidades de conservação de São Paulo. A ação de criação de novas RPPNs também será levada para os outros estados nos quais a empresa atua”, diz Luiz Cornacchioni, gerente de relações institucionais da Suzano Papel e Celulose.