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Instituto Xopotó lança o Projeto Agente Ambiental em Minas Gerais

Editoria: Vininha F. Carvalho 15/10/2008

Acontece no próximo dia 18 de outubro, o lançamento do Projeto Agente Ambiental, produtor rural prestador de serviços ambientais idealizado pelo Instituto Xopotó, com apoio do Instituto Estadual de Florestas – IEF, por meio da Associação dos Produtores Florestais do Sudoeste de Minas Gerais – APFLOR, e em parceria com a Universidade Federal de Viçosa - UFV.

O Projeto contempla ações para fomentar uma produção rural sustentável, onde as potencialidades das propriedades serão trabalhadas, sem comprometer as riquezas naturais existentes. O evento acontecerá no Centro Administrativo de Desterro do Melo/MG e contará com a presença do Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Sr. José Carlos Carvalho, do diretor de Desenvolvimento e Conservação Florestal do IEF, Sr. Luiz Carlos Cardoso Vale, outras autoridades do governo estadual, lideranças locais, produtores rurais e instituições governamentais e não-governamentais.

Haverá apresentação de palestras, dinâmicas com os produtores rurais e exposição das próximas ações do projeto, além da participação do especialista em Projetos Socioambientais, Ricardo Maluf, um dos fundadores da Ong SOS Mata Atlântica.

Ao fim do lançamento, os convidados conhecerão as belezas de Desterro do Melo, onde se localiza a nascente do rio Xopotó e a Via Verde, circuito de Ecoturismo da cidade.

O lançamento veio para apresentar ações a partir do diagnóstico socioambiental realizado nesse ano de 2008, nas propriedades rurais dos municípios de Alto Rio Doce (231 km de BH), Brás Pires (208 km de BH), Cipotânea (184 km de BH) e Desterro do Melo (211 km de BH), o que possibilitou a estruturação de uma série de ações com vistas à proteção ambiental e melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas.

A região analisada tem muitas potencialidades, pois encontra-se na Mata Atlântica e possui grande riqueza de recursos hídricos, além de jazidas de caulim, feldspato, grafite entre outros minerais. Porém, tem sofrido interferências negativas, cujos reflexos sociais, econômicos e ambientais são nítidos nos dias atuais: redução drástica da vazão do rio Xopotó, pelo desaparecimento de inúmeras nascentes e alto grau de empobrecimento dos solos, devido ao manejo inadequado.

Além da falta de assistência técnica e incentivo aos pequenos produtores. Frente a este quadro, o Instituto Xopotó, por meio do Projeto Agente Ambiental, vem em busca de soluções de sustentabilidade das propriedades para melhorar as condições sociais, econômicas e ambientais da região.


Fonte: Instituto Xopotó