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Controle estratégico de verminoses melhora desempenho dos cavalos

Editoria: Vininha F. Carvalho 06/06/2008

Enfermidade comum às fazendas, as verminoses são apontadas como a principal causa do baixo rendimento zootécnico dos rebanhos e mortes precoces em animais. Em eqüinos, o histórico veterinário sobre infecção por endoparasitas mostra uma ação bastante agressiva desses agentes, que se alojam em órgãos vitais (pulmão, estômago e intestino), causando baixa na performance física e, em casos extremos, a morte.

Com tropa de 5,9 milhões de cavalos, a eqüinocultura brasileira se divide em dois segmentos específicos de criação. O primeiro focado na criação de cavalos para o trabalho em fazendas de produção, também chamados de “cavalo de serviço”, e uma pequena elite de pouco mais de 600 mil animais, usados em atividades de esporte e lazer.

Não por acaso, é justamente no primeiro grupo, muito mais numeroso e pulverizado, que os problemas causados pelas verminoses são mais evidentes e causam os maiores prejuízos.

A falta de cuidados básicos com a higiene e a sanidade da tropa, aliado ao pouco ou nenhum investimento em vermífugação são as causas mais comuns de problemas parasitários em tropas de serviço, alerta o médico veterinário Alessandro Mansur Orsolini, coordenador técnico de eqüinos da Merial Saúde Animal.

Ele diz ser muito comum em fazendas pecuárias, que têm o cavalo como mero instrumento de trabalho, encontrar animais de baixo rendimento para desempenhar tarefas cotidianas de manejo.

“Os cavalos de trabalho quando parasitados podem apresentar tristeza, pelagem seca e sem brilho, sintomas clássicos da infecção por endoparasitas. Outro sintoma que merece atenção especial são as cólicas. Relacionadas à infestação parasitária e também a outros fatores, as cólicas pode fazer que um animal demonstre sinais de dor, freqüência cardíaca alterada, sudorese, toxemia e em casos mais graves pode levar a morte.

Controle eficiente:

A maneira mais eficaz de controlar a infecção de parasitas em eqüinos, de maneira geral, ainda é a vermifugação estratégica da tropa. Mas para combater o problema, é necessário conhecer o inimigo.

O primeiro passo é a realização do exame parasitológico de fezes (OPG), que revela quais são os vermes presentes no animal e o grau de infecção parasitária.

“O exame parasitológico auxilia o médico veterinário a propor um calendário profilático e até mesmo curativo para a propriedade, que compreenda o ciclo de vida do parasita no ambiente e no hospedeiro”, explica Orsolini.

Paralemamente à vermifugação, alguns cuidados podem reduzir as populações de parasitos. Controle sanitário e higienização regular dos estábulos e pisos ajudam a prevenir a contaminação. Outra dica é submeter todos os animais recém-chegados à propriedade à quarentena sanitária.



Fonte: Texto Assessoria de Comunicações