Editoria: Vininha F. Carvalho 30/04/2008
O Ibama participou da primeira conferência Internacional sobre Reintrodução de Animais Silvestres que aconteceu nos dias 15 e 16 de abril em Chicago, nos Estados Unidos. Diversos países participantes apresentaram seus programas de reintrodução.
Há quatro anos, o Ibama vem trabalhando nos protocolos para estabelecimento de critérios para solturas e reintroduções. É necessário desenvolver metodologia científica para obter respostas às ações de soltura.
A Nova Zelândia é um dos países pioneiros na área, lá todas as ações têm respostas e a eficiência de seus programas pode ser garantida por meio de monitoramento contínuo.
A zootecnista, Ana Raquel, da Coordenação de Fauna, da Diretoria de Biodiversidade e Florestas - COEFA/DBFLO foi a representante do Ibama na Conferência.
Segundo ela, o Ibama precisa implantar os critérios discutidos por meio dos protocolos clínicos, comportamentais e genéticos para a reintrodução. “O desenvolvimento de uma metodologia para o monitoramento nos assegura a eficiência dos procedimentos”, observa.
O coordenador de Espécies da Fauna, João Pessoa, esclarece que considera muito importante a participação do Ibama no encontro mundial, pois servirá como subsídio ao Encontro Nacional de Gestão de Cetas, que acontecerá no final de junho com a participação de todos os gestores de Cetas do Ibama - Centro de Triagem de Animais Silvestres.
Esse encontro definirá o futuro dos Cetas e da destinação da fauna para os próximos anos e resultará na minuta do Projeto Nacional de Reintrodução de Animais Silvestres-PRAS Brasil. O PRAS Brasil tem como principal objetivo a busca de parcerias para apoiar o desenvolvimento e a implantação de projetos de reintrodução.
A conferência Internacional sobre Reintrodução de Animais Silvestres é coordenada pela IUCN-União Internacional para a Conservação da Natureza e está prevista para acontecer a cada dois anos. Brasil, Argentina e França são candidatos a sediar o próximo encontro.
